A reprodução assistida é um conjunto de técnicas utilizadas pela medicina para auxiliar os pacientes a terem filhos. Ela funciona pela manipulação de, pelo menos, um dos gametas (espermatozoides e/ou óvulos) e dos meios de fecundação, preparando as condições ideais para que o processo ocorra da maneira planejada.
O procedimento pode ser realizado de diversas formas, pois, ao longo dos anos, foram desenvolvidas novas técnicas que se mostraram mais propícias para facilitar a fecundação. Conheça-as a seguir!
Nesse método, a parceira faz um tratamento hormonal com hormônios para estimular o desenvolvimento do(s) folículo(s), que contêm um óvulo cada em seu interior. Quando ele atinge o tamanho ideal, a mulher utiliza outro hormônio para induzir a liberação do óvulo (ovulação).
Este processo é indicado principalmente para mulheres com disfunção ovariana, que é o caso da síndrome dos ovários policísticos, também chamada de SOP, uma das principais causas de infertilidade por ausência da ovulação.
A inseminação intrauterina é um dos métodos mais comuns devido à sua baixa complexidade, pois apenas um dos gametas é manipulado: o espermatozoide. Para que ocorra, é importante que os espermatozoides, depois de coletados, sejam devidamente capacitados. A capacitação é um processo determinante, pois permite a separação dos espermatozoides mais ativos e aptos a fertilizar o óvulo. Tendo a quantidade desejável de gametas masculinos, o médico, então, deposita-os na cavidade uterina para que ocorra a fecundação in vivo nas trompas uterinas. Esse método tem cerca de 15% de sucesso e é recomendado para homens que apresentem o espermograma leve ou moderadamente alterado. Nesse tratamento, a mulher recebe a mesma estimulação ovariana da realizada na relação sexual programada.
Para os casais que não obtiveram sucesso após 3 ciclos de tratamento com a relação sexual programada ou com a inseminação artificial, ambas consideradas técnicas de baixa complexidade, é recomendado que se submetam à FIV (fertilização in vitro). Essa técnica é também indicada como primeira opção para diversas indicações.
Semelhante à FIV, a injeção intracitoplasmática difere-se apenas na etapa final, já que, nesse caso, a inseminação (colocação do espermatozoide junto do óvulo) é feita por injeção diretamente dentro do óvulo. Com o auxílio da micromanipuladores e utilizando-se de uma agulha finíssima, o espermatozoide é colocado diretamente no interior do óvulo. Inicialmente essa técnica era indicada para casos de fator masculino grave. Atualmente é usada rotineiramente em todos os casos.
O congelamento de óvulos está indicado para mulheres que não podem, ou não desejam, uma gravidez no momento atual ou em um futuro próximo. Quanto mais jovem for realizado o congelamento, melhor a qualidade dos óvulos coletados e maiores as chances de uma gravidez no futuro.
O congelamento de embriões é feito pela técnica de criopreservação e indicado para casos selecionados. Por exemplo, quando não é possível usar no momento todos os embriões resultantes do tratamento. Outra situação indicada é quando o casal deseja preservar a fertilidade para tentar a gestação em outro momento, que pode ser programada para meses ou até anos depois.
Na transferência de embriões congelados, inicialmente os gametas, tanto masculino quanto feminino, são coletados e fertilizados em ambiente especializado e preparado para o desenvolvimento do embrião até a fase em que será transferido para o útero da mulher.
Na gravidez entre casais homoafetivos as técnicas utilizadas são a fertilização in vitro(FIV) e a inseminação artificial, tanto para casais entre mulheres, quanto para homens.
Essa técnica é indicada para mulheres que não tenham mais óvulos ou possuam uma quantidade muito reduzida associada à baixa qualidade. Isso ocorre em idade avançada, menopausa precoce ou problemas relacionados à produção de óvulos. A doação é feita por uma mulher desconhecida, que também está em tratamento e compartilha os óvulos excedentes.
O útero de substituição é um procedimento que pode ser usada em situações nas quais a pessoa que deseja ter um filho biológico não tenha condição de gerar a criança. Ele é a doação temporária do útero de uma mulher à outra mulher, ou casal, que não pode gerar o próprio bebê. Indicado para mulheres que não possuem útero, que possuem algum problema nele, que removeram cirurgicamente ou casais homoafetivos podem recorrer à técnica.
A doação de esperma é uma alternativa para casais que apresentam problemas para engravidar, com ausência de espermatozoides. É uma opção também para casais homoafetivos do sexo feminino ou mulheres que desejam ser mães-solo (produção independente).
A nossa equipe é formada por profissionais extremamente qualificados.
Diretor Fertibaby sobral
Ginecologista e especialista em medicina reprodutiva
Nutricionista Materno Infantil.
Ultrasonografista
Pediatra
Anestesista
Fonoaudióloga, consultora de amamentação. Especialista em disfagia neonatal e pediátrica
Fonoaudióloga
A capacitação permite avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides recuperados e viáveis após o processamento.
Ela é coletada através da masturbação, preferencialmente no próprio laboratório o material será analisado.
Avaliia a taxa de espermatozoides que têm seu material genético fragmentado. Quanto maior for esse valor, maior o impacto na fertilidade.
A espermocultura é um exame laboratorial que analisa a presença de microrganismos no sêmen.
Visa determinar a presença de anticorpos dirigidos contra antígenos de superfície do espermatozóide.
o urologista trata a saúde da bexiga, rins, uretra e ureteres. É importante fazer a avaliação antes de iniciar um tratamento.
A ultrassonografia de bolsa testicular tem como objetivo a avaliação da integridade dos testículos, investigando alterações anatômicas e funcionais desses órgãos.
Quando o espermograma resulta em alterações seminais, a ultrassonografia da bolsa escrotal com Doppler colorido é indicada.
Veja os nossos exames na lista ao lado e agende uma consulta.
‣ Us abdomen Superior (us das vias biliar)
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