A infertilidade é definida como a incapacidade de um casal engravidar após ter relações sexuais frequentes e desprotegidas por um período de pelo menos um ano. A infertilidade pode afetar homens e mulheres e pode ser causada por uma variedade de fatores.
Na mulher, as causas mais comuns de infertilidade incluem distúrbios ovulatórios, como a síndrome dos ovários policísticos, miomas uterinos, endometriose, obstruções nas trompas de Falópio, lesões ou malformações uterinas, e idade avançada. Fatores de estilo de vida, como o tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e estresse, também podem afetar a fertilidade feminina.
Na homem, as causas mais comuns de infertilidade incluem baixa contagem de espermatozoides, qualidade anormal do sêmen, problemas anatômicos, como varicocele, e fatores de estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de drogas.
Em alguns casos, a infertilidade pode ser idiopática, o que significa que a causa exata é desconhecida.
A infertilidade pode ser diagnosticada por um médico especialista em fertilidade, que avaliará a história médica e sexual do casal, realizará exames físicos e solicitará exames de diagnóstico, como análise de sêmen, ultrassonografia, histerossalpingografia, testes hormonais e outros.
As opções de tratamento para infertilidade incluem medicamentos para estimular a ovulação, procedimentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, inseminação intrauterina, doação de óvulos ou espermatozoides, e outras terapias médicas e cirúrgicas, dependendo da causa subjacente da infertilidade.
A histerossalpingografia é um exame de imagem que utiliza raios-X para avaliar a cavidade uterina e as trompas de Falópio. É realizado geralmente por um médico radiologista ou ginecologista.
Durante o exame, é inserido um cateter na vagina e no colo do útero para injetar um líquido de contraste na cavidade uterina. O líquido de contraste preenche a cavidade uterina e as trompas de Falópio, permitindo que o médico visualize sua anatomia e detecte possíveis obstruções ou anormalidades.
A histerossalpingografia é frequentemente usada para avaliar a causa da infertilidade feminina, especialmente quando há suspeita de obstruções nas trompas de Falópio ou malformações uterinas. Também pode ser usada para avaliar a causa de sangramento vaginal anormal ou para detectar pólipos uterinos ou miomas.
O exame pode ser desconfortável e algumas mulheres relatam sentir cólicas ou uma sensação de pressão durante o procedimento. Geralmente, não é necessário anestesia ou sedação, mas podem ser utilizados analgésicos para aliviar o desconforto.
Após o exame, o médico irá discutir os resultados com o paciente e pode recomendar tratamentos adicionais com base nas descobertas do exame.
O ultrassom transvaginal é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas dos órgãos reprodutivos femininos. Durante o exame, um transdutor (uma sonda) é inserido na vagina para produzir imagens mais detalhadas do útero, dos ovários e das trompas de Falópio.
O exame é geralmente realizado por um técnico de ultrassom em um consultório médico ou em um hospital e é utilizado para diagnosticar uma variedade de condições, incluindo miomas uterinos, endometriose, cistos ovarianos, gravidez ectópica, infertilidade, entre outras.
O exame é geralmente indolor, mas algumas mulheres podem sentir um leve desconforto ou pressão durante a inserção da sonda. É importante lembrar que o ultrassom transvaginal é uma ferramenta diagnóstica importante e pode fornecer informações valiosas para o diagnóstico e tratamento de várias condições ginecológicas.
O mapeamento da endometriose é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo identificar e mapear as lesões de endometriose presentes em órgãos e tecidos adjacentes ao útero. A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero (o endométrio) cresce fora do útero, em outras partes do corpo, causando dor e outros sintomas.
Durante o mapeamento da endometriose, o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen e usa um laparoscópio (um instrumento cirúrgico com uma câmera na ponta) para visualizar os órgãos e tecidos na cavidade abdominal. O cirurgião examina cuidadosamente os órgãos reprodutivos, intestinos e outros tecidos em busca de lesões de endometriose.
O objetivo do mapeamento da endometriose é identificar todas as lesões presentes, a fim de obter um diagnóstico preciso e planejar o tratamento mais adequado. Após o mapeamento, o cirurgião pode remover as lesões de endometriose e/ou prescrever tratamentos medicamentosos, dependendo da extensão e gravidade da condição.
É importante lembrar que o mapeamento da endometriose é um procedimento cirúrgico invasivo e que pode ter alguns riscos associados, como infecções, sangramento e complicações anestésicas. Portanto, é importante discutir todos os riscos e benefícios do procedimento com o seu médico antes de decidir se submeter a ele.
