Aborto é a interrupção da gestação antes que o feto tenha condições de sobreviver fora do útero, ou seja, antes da 22ª a 24ª semana de gestação. O aborto pode ser espontâneo, quando ocorre de forma natural e sem intervenção médica, ou induzido, quando é realizado de forma intencional, geralmente por razões médicas, sociais ou pessoais. O aborto induzido pode ser realizado de forma legal em alguns países e sob certas condições, enquanto em outros países é considerado crime e pode ser punido por lei. O aborto espontâneo pode ocorrer por diversos motivos, como anomalias genéticas, problemas hormonais, infecções, entre outros fatores.
As causas mais comuns de aborto variam de acordo com a idade gestacional em que ocorre. Aqui estão algumas das causas mais comuns de aborto em diferentes estágios da gravidez:
É importante lembrar que cada caso de aborto é único e muitas vezes é difícil identificar a causa exata. Se você teve um aborto, é importante conversar com o seu médico para entender o que pode ter causado o aborto e discutir possíveis opções de tratamento e cuidados.
A curetagem uterina é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do tecido do interior do útero. É geralmente realizado para remover tecido uterino restante após um aborto espontâneo ou provocado, ou para tratar outros problemas de saúde, como sangramento anormal ou pólipos uterinos.
O procedimento é realizado sob anestesia geral ou local, e envolve o uso de um instrumento chamado cureta, que é inserido através do colo do útero e usado para raspar ou remover o tecido do revestimento do útero. Em alguns casos, um aparelho de sucção pode ser usado para ajudar a remover o tecido.
A curetagem uterina é considerada um procedimento relativamente seguro e eficaz, mas como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos potenciais, como infecção, lesão uterina ou perfuração do útero. É importante conversar com o seu médico sobre os possíveis riscos e benefícios da curetagem uterina antes de decidir se submeter ao procedimento.
Se você teve um aborto espontâneo, nem sempre é necessário fazer uma curetagem uterina. Na maioria dos casos, o corpo elimina naturalmente o tecido fetal e placentário dentro de algumas semanas após o aborto, sem necessidade de intervenção médica.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessário fazer uma curetagem uterina se houver tecido fetal ou placentário remanescente que não é eliminado naturalmente. Se o tecido restante não for removido, pode levar a complicações, como infecções, sangramento excessivo ou dor abdominal.
Infelizmente, muitas vezes não é possível prevenir um aborto, especialmente se a causa foi devido a anormalidades cromossômicas ou outras condições médicas que estão além do controle da mãe. No entanto, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de um novo aborto:
Consulte um médico assim que possível: é importante fazer um acompanhamento médico adequado antes, durante e após a gravidez. Um médico pode ajudar a identificar quaisquer condições médicas que possam aumentar o risco de aborto e fornecer tratamento adequado.
Mantenha um estilo de vida saudável: uma dieta saudável, exercícios regulares e a abstenção do uso de drogas, álcool e tabaco podem ajudar a reduzir o risco de aborto.
Controle doenças crônicas: se você tem condições médicas crônicas, como diabetes, hipertensão ou doenças autoimunes, é importante mantê-las sob controle antes e durante a gravidez.
Trate infecções imediatamente: infecções como infecções urinárias ou vaginose bacteriana podem aumentar o risco de aborto. É importante tratar essas infecções imediatamente para reduzir o risco.
Evite estresse excessivo: o estresse pode afetar a saúde da mãe e do feto. É importante encontrar maneiras de lidar com o estresse, como fazer atividades relaxantes, exercícios de respiração ou meditação.
Consulte um especialista em fertilidade: se você já teve abortos espontâneos repetidos, pode ser necessário consultar um especialista em fertilidade para avaliar se há problemas de fertilidade ou outras condições médicas subjacentes que podem estar contribuindo para o aborto.
Não necessariamente. Após um aborto, o corpo geralmente é capaz de eliminar naturalmente o tecido fetal e placentário remanescente. Em muitos casos, a curetagem uterina ou AMIU não é necessária e o processo de cicatrização ocorre naturalmente.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma curetagem uterina ou AMIU para remover o tecido fetal ou placentário restante e evitar complicações, como infecções, sangramento excessivo ou dor abdominal. Isso é especialmente verdadeiro se o aborto ocorreu no segundo trimestre da gravidez ou se o aborto foi incompleto.
Se você teve um aborto, é importante discutir com seu médico sobre as opções de tratamento e avaliar se uma curetagem uterina ou AMIU é necessária ou não. Seu médico pode realizar um exame físico e exames de imagem para determinar se há tecido fetal ou placentário restante no útero e recomendar o tratamento adequado com base em sua situação específica.
AMIU significa “Aspiração Manual Intrauterina” e é um procedimento utilizado para remover o tecido fetal ou placentário remanescente após um aborto ou perda fetal.
O procedimento é geralmente realizado em consultórios médicos ou clínicas e é considerado menos invasivo do que a curetagem uterina. Durante o procedimento, um médico insere um dispositivo estreito e flexível através do colo do útero até o útero. O dispositivo é conectado a uma seringa manual que é usada para remover o tecido remanescente.
A AMIU geralmente é realizada sob anestesia local ou sedação consciente e é considerada segura e eficaz. No entanto, assim como qualquer procedimento médico, existem riscos potenciais, incluindo infecção, sangramento e perfuração uterina. É importante discutir os benefícios e riscos da AMIU com seu médico antes de decidir se é a melhor opção para você.
O momento certo para engravidar após um aborto pode variar de mulher para mulher, dependendo da causa do aborto, da saúde geral e de outros fatores individuais. Algumas mulheres podem estar prontas para tentar engravidar imediatamente após um aborto, enquanto outras podem precisar esperar um pouco mais.
Em geral, muitos médicos recomendam esperar pelo menos uma ou duas menstruações regulares após um aborto antes de tentar engravidar novamente. Isso permite que o útero se recupere completamente e ajuda a garantir que o ciclo menstrual esteja regular.
Sim, abortar uma vez pode aumentar o risco de um novo aborto em gestações futuras.
A maioria dos abortos espontâneos ocorre devido a anormalidades cromossômicas no embrião ou feto, o que geralmente é um evento aleatório e não relacionado à saúde da mãe. No entanto, se uma mulher teve um aborto espontâneo, há um risco ligeiramente maior de que isso aconteça novamente em uma futura gravidez.
O risco de um novo aborto depende de vários fatores, incluindo a idade da mãe, histórico de abortos anteriores, saúde geral e histórico médico, hábitos de vida, entre outros. Por exemplo, mulheres com mais de 35 anos, com histórico de múltiplos abortos ou com condições médicas subjacentes, como diabetes ou doenças autoimunes, podem ter um risco maior de aborto espontâneo em gestações futuras.
No entanto, muitas mulheres que têm um aborto espontâneo conseguem ter uma gravidez saudável e bem-sucedida no futuro. Se você teve um aborto espontâneo, é importante discutir com seu médico sobre os fatores de risco e opções de tratamento para reduzir o risco de aborto espontâneo em gestações futuras.
Diretor Fertibaby sobral – Medicina reprodutiva, ObstetrÍcia, e Ginecologia
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